Esquilo-vermelho

Sciurus vulgaris


Aspecto geral - 20-25 cm. Cauda comprida e espessa, de aspecto esponjoso. A cor da pelagem é muito variável, desde pardo-avermelhado, pardo-amarelado ou castanho-acinzentado até quase ao preto. No Inverno, as orelhas exibem tufos de pêlos bastante compridos.
Distribuição - Por toda a Europa, excepto Islândia e as ilhas do Mediterrâneo, sendo os seus habitats os bosques de caducifólias, mistos e de coníferas, e também os parques e jardins.
Modo de vida - Diurno, vive sobretudo nas árvores e é, quase sempre, um animal solitário. Constrói ninhos bastante elaborados com pequenos ramos secos, tendo, regra geral, um principal e vários secundários. Onde se esconde durante o Verão e que utiliza como refúgio, os quais ficam muitas vezes situados nas copas ou entre os ramos das árvores.Também ocupa os troncos destas ou ninhos abandonados pelas gralhas.Armazena alimentos para o Inverno nos troncos ocos ou então enterra-os no solo. Durante a parte mais fria do ano (sobretudo se o tempo estiver frio e húmido), reduz consideravelmente a sua actividade, dormindo, por vezes, vários dias seguidos nos eu ninho.
Alimentação - Sementes e casca de árvores, nozes, bagas silvestres, cogumelos, rebentos e caules frescos, além de insectos, ovos e crias de aves.
Reprodução - Gestação de cerca de 38 dias, com 1-2 partos por ano de 2-5 crias cada, as quais são amamentadas durante dois meses, para logo de seguida se tornarem independentes. O macho não participa nos cuidados dispensados às crias.
Particularidades - Durante os meses de Inverno, o Esquilo-vermelho procura, com a ajuda do seu excepcional faro, os frutos e as sementes que foi escondendo e enterrando durante o Outono, mas, como não conseguirá encontrar todos os esconderijos utilizados, é precisamente assim que contribui para a reprodução de diversas árvores no bosque.
(Fotografado em 2005)
(Localização: 41°30'48.03"N - 8°46'43.10"O)
Espécie 23
LC